Comportamento Humano nas Organizações

Comportamento Humano nas Organizanizações (CHO) é um campo de estudo voltado a prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas. A partir desse contexto, encontram-se três considerações importantes:o comportamento organizacional enfoca comportamentos observáveis, tais como conversar com colegas de trabalho; utilizar equipamentos ou preparar um relatório; o comportamento organizacional estuda o comportamento das pessoas tanto como indivíduos quanto como membros de unidades sociais maiores; o comportamento organizacional também analisa o "comportamento" dessas unidades sociais maiores - grupos e organizações - pôr si.

O comportamento organizacional definido nesses termos tem suas origens no final dos anos 1940, quando os pesquisadores das áreas de psicologia, sociologia, ciência política, economia e de outras ciências sociais procuravam desenvolver uma estrutura unificada de pesquisas organizacionais.

Atualmente, encontra-se dividido em três áreas bem distintas, cada uma com suas próprias bases nas ciências sociais: o comportamento microorganizacional, que deriva da psicologia e da pesquisa comportamental; o comportamento mesoorganizacional, originado da psicologia social e da sociologia interacionista; e o comportamento macroorganizacional, derivado da economia, da sociologia estrutural, da antropologia cultural e da ciência política.

Hoje em dia o espírito de Liderança é muito valorizado, tanto no âmbito profissional como no pessoal, ser Líder não é ser o "chefe" ou o "gerente", é muito diferente disto. Os Líderes autênticos são pessoas que já absorveram a verdade fundamental da existência: que não é possível fugir das contradições inerentes à vida. A mente de Liderança é ampla. Ela tem espaço para as ambigüidades do mundo, para sentimentos conflitantes e idéias contraditórias.

O comportamento de Liderança envolve funções como planejar, dar informações, avaliar, arbitrar, controlar, recompensar, estimular, punir etc., deve ajudar o grupo a satisfazer suas necessidades.

Tannenbaum, Weschler e Massarik definiriram: "Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo de comunição humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos". A Liderança é encarada como um fenômeno social, pois ocorre exclusivamente em grupos sociais, ou seja, envolve relações pessoais e estruturas sociais.

Um líder inato pode ser facilmente reconhecido perante o grupo, pois sua capacidade de coordenar, direcionar, conduzir o grupo à atingir seus objetivos ficam evidentes e o tornam uma espécie de guia representativo do grupo.

O que é mais importante no trabalho?

Um bom salário? As recompensas? Fazer o que gosta? O bom relacionamento?
Essas questões podem ser importantes para algumas pessoas e para você?

Conflito de gerações

O preconceito com a idade é um problema que afeta líderes de 25 a 60 anos. Você já sofreu isso na pele?

Você gosta de competir?

Ser competitivo pode ajudar ou atrapalhar muito sua carreira. Conte suas experiências aqui e compartilhe a de outros internautas.
Formação de grupos nas organizações

No movimento da Administração Científica, que teve à frente a figura de Taylor, até o sistema Toyota de Produção, o enfoque administrativo era predominantemente técnico, onde se dava ênfase aos métodos de trabalho, deixando em plano secundário as necessidades, interesses e sentimentos das pessoas que trabalham nas organizações. Na época da Revolução Industrial, as condições de trabalho eram tão difíceis que impulsionaram pessoas e instituições a buscar melhorias, o que deu origem ao Enfoque Comportamental na Administração. Segundo MAXIMIANO (2008, p.215), algumas das raízes desse enfoque foram: o movimento pelo bem estar dos trabalhadores, o estudo do fator humano no papel dos gerentes, a Psicologia Industrial, a dinâmica de grupo e liderança.
Além dos supracitados, um dos eventos que teve maior relevância para o enfoque comportamental e que se relaciona intimamente com o tema do nosso blog, foi o Experimento de Hawthorne, que, segundo MAXIMIANO (2008, p. 216) “revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos”. Esse movimento, que se realizou entre os anos de 1927 a 1933, conduzido pelo Professor Elton Mayo, de Havard, deu origem a Escola das Relações Humanas. A partir de então, começou-se a estudar o comportamento dos indivíduos da organização, não só individualmente, mas também em grupos, e suas implicações, que é o nosso tema de abordagem.
Primeiramente, devemos entender o que é um grupo. Para ROBBINS (2005, pag.186) “um grupo é definido como dois ou mais indivíduos interdependentes que se reúnem visando à obtenção de um determinado objetivo”, podendo ser grupos formais ou informais.
Os grupos formais, segundo CHIAVENATO (2005, pag.280), são estabelecidos pela organização, que atribui tarefas específicas a eles. Esse tipo de grupo tem como finalidade alcançar os objetivos organizacionais. Dividem-se em: grupos de comando, grupos de tarefas e grupo temporários com prazos definidos.
Um grupo de comando, para ROBBINS (2005, p.186) “é determinado pelo organograma da organização. É composto por pessoas que se reportam diretamente a um executivo.”
CHIAVENATO (2005, p.201) conceitua grupos de tarefas como aqueles também determinados pela organização “formados por pessoas que se juntam para executar determinada tarefa [...]. Contudo, não se limitam à área de seu superior imediato e pode ultrapassar as relações de comando.”
Os grupos temporários, como o próprio nome diz, “são formados para a execução de certas tarefas organizacionais com prazos definidos de duração, como as comissões”, comenta CHIAVENATO (2005, pag.281).
Já os grupos informais, como explica CHIAVENATO (2005, pag.281) “surgem espontaneamente graças as relações de interação entre as pessoas. Sua natureza é tipicamente social. Ocorrem naturalmente no ambiente de trabalho em resposta a necessidade de contato social.” Podem ser: grupos de interesse, grupos de amizade e coalizões.
Um grupo de interesse, na ótica de ROBBINS (2005, p.186) acontece quando as pessoas se reúnem para atingir um determinado objetivo comum a todos.
Os grupos de amizade, na concepção de CHIAVENATO (2005, p.282) “são grupos de pessoas que ultrapassam o ambiente de trabalho para manter relacionamentos sociais.”
As coalizões, de acordo com Os grupos de amizade, na concepção de CHIAVENATO (2005, p.282) “são entidades separadas, poderosas e eficazes dentro das organizações.”

Estágios de desenvolvimento do grupo

ROBBINS (2005, p.187) diz que “os grupos geralmente passam por uma sequência padronizada em sua evolução.” Essa sequência é conhecida como modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo. Esse modelo é composto por cinco etapas: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupção.
O estágio de formação, que para CHIAVENATO (2005, p.282) é o estágio inicial da construção do grupo, segundo ROBBINS (2005, p.187) “é caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e sua liderança. Os membros estão “reconhecendo o terreno” para descobrir quais os comportamentos aceitáveis do grupo.”
O estágio de tormenta “é o estágio que surge o conflito intergrupal”, pois, apesar dos membros aceitarem a existência do grupo, ainda fazem resistência ao controle que o grupo exerce sobre sua individualidade. CHIAVENATO (2005, p.282).
No estágio de normalização, segundo CHIAVENATO (2005, p.282) “ocorre um forte senso de identidade grupal e camaradagem.” Nessa fase, explica ROBBINS (2005, p.187) o grupo começa a demonstrar coesão. “Este estágio de normalização se completa quando a estrutura do grupo se solidifica e se assimila um conjunto de expectativas que define qual deve ser o comportamento correto dos seus membros.”
No quarto estágio, que é o do desempenho, ROBBINS (2005, p.188) ressalta que a estrutura do grupo, nesse momento, é totalmente aceita. Nessa etapa, a “energia do grupo transfere-se, do esforço voltado ao conhecimento e compreensão mútuos de seus membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada.”
Segundo CHIAVENATO (2005, p.283), os grupos temporários, ao contrário dos grupos permanentes, apresentam ainda um quinto estágio. ROBBINS (2005, p.188) explica que o grupo começa a se preparar para a sua dissolução. Nesse estágio, as reações dos membros variam, onde alguns membros mostram-se otimistas com o trabalho realizado, e outros ficam abatidos, por causa do sentimento de perda da amizade e camaradagem conquistadas dentro do grupo.

Estrutura do grupo
Segundo ROBBINS (2005, p.189) os grupos apresentam uma estrutura definida que delineia o comportamento dos seus integrantes, isso “torna possível a explicação e a previsão de boa parte do comportamento dos indivíduos, bem como do desempenho do grupo entre si.” As principais variáveis estruturais do grupo são: liderança formal, papéis, normas, status, tamanho do grupo e coesão.
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Referências
ROBBINS, Stefhem P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto.Comportamento Organizacional: a dinâmica de sucesso das organizações. 2 ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.


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Você já decepcionou em algum de trabalho? Quando?

Sim. Quando as pessoas jogam toda responsabilidade das tarefas que eram suas, em minhas mãos.
Por que as equipes falham?

As principais razões são:
Falta de preparo das pessoas;
Falta de preparo dos gerentes;
Falta de apoio consistente;
Falta de recompensa aos esforços da equipe.
Qual a importância do Experimento de Hawthorne?

Foi através desse estudo realizado por Elton Mayo que descobriu-se que o comportamento e os sentimentos estão intimamente relacionados, e que os padrões do grupo têm uma forte influência sobre os resultados individuais.
Qual a importância do Experimento de Hawthorne?

Foi através desse estudo realizado por Elton Mayo que descobriu-se que o comportamento e os sentimentos estão intimamente relacionados, e que os padrões do grupo têm uma forte influência sobre os resultados individuais.
Qual a importância do Experimento de Hawthorne?

Foi através desse estudo realizado por Elton Mayo que descobriu-se que o comportamento e os sentimentos estão intimamente relacionados, e que os padrões do grupo têm uma forte influência sobre os resultados individuais.
Por que as decisões tomadas em grupo são mais aprimoradas, ou seja, apresentam mais qualidade do que tomadas de decisões individuais?

Isso acontece porque os grupos, por apresentarem uma diversidade de membros, são mais capazes de comunicar suas idéias de forma aberta e livre.
Duas cabeças pensam melhor que uma?

Sim, no sentido de que duas pessoas são mais capazes de chegar a respostas plausíveis para um determinado problema do que uma.
Geralmente, os grupos produzem além de mais , melhores soluções para problemas do que os indivíduos isoladamente. As escolhas feitas em um grupo também apresentam mais criatividade, além de serem mais acuradas.
Por que as pessoas se reúnem em grupos?

Por diversos fatores:
Por segurança, para não se sentirem sozinhos. Incluídas em um grupo, as pessoas se sentem mais fortes;
Por status, pois a inserção em um grupo importante proporcionará reconhecimento a seus membros;
Por auto-estima,pois a interação faz com que seus membros se sintam valorizados por si mesmos;
Pelo poder, pois muitas pessoas ingressam em um grupo para conseguir algo que não conseguiria individualmente;

Por associação, pois os grupos satisfazem necessidades sociais. As pessoas gostam da interação que acontece dentro dos grupos, e isso é uma grande fonte de satisfação de suas necessidades de associação.
Para alcançar metas, pois há determinadas situações que para realizar determinadas tarefas, torna-se necessária a formação de um grupo com diferentes talentos, conhecimentos e poderes.